Mundo Mágico da Música promete encantar alunos de Londrina

Mundo Mágico da Música promete encantar alunos de Londrina

O espetáculo “Mundo Mágico da Música” marca o lançamento da edição 2024 do projeto Orquestrando o Futuro, iniciativa da Artis Colegium, neste dia 11 de abril (quinta-feira) às 9h30 e às 14h30 no Teatro Ouro Verde exclusivamente para alunos e professores da rede municipal de Educação.

Mais de 1 mil alunos serão levados até o teatro para assistir ao espetáculo que passeia pelas tradicionais cantigas de roda que encantam gerações, além de obras de Mozart e Villa-Lobos. A apresentação tem a participação do Quinteto de Cordas da Orquestra de Câmara Solistas de Londrina, do músico Marcello Casagrande e da palhaça Adelaide, personagem da atriz Juliana Galante. A apresentação conta com o patrocínio da Itaipu Binacional.

“Estão previstas ainda mais sessões do espetáculo ‘O Mundo Mágico da Música’ para alunos das escolas públicas de Londrina, Concertos Didáticos dentro das escolas e a entrega de um material educativo de apoio do projeto”, explica Irina Ratcheva, coordenadora da ação.

‘Orquestrando o Futuro – Oficinas de Musicalização’

Orquestrando o Futuro é projeto coordenado pela Artis Coleguim e integra o Programa Vencer da Secretaria Municipal de Educação. Com o financiamento e apoio da Prefeitura de Londrina/Secretaria Municipal de Educação, o programa é realizado desde 2023. Atualmente está presente em 21 escolas municipais por meio de oficinas de musicalização.

“Neste ano de 2024, através de patrocínio concedido pela Itaipu Londrina, o projeto adquiriu 200 instrumentos de cordas, que foram distribuídos entre as escolas participantes. Nosso objetivo é contribuir para a democratização do ensino musical e para um modelo de educação que estimule a criatividade e o prazer em aprender, ampliando o acesso dos alunos ao universo cultural. Com o Orquestrando, pretendemos ampliar o atendimento para mais de 1.200 crianças até o fim do ano”, explica Irina Ratcheva, coordenadora do projeto.

Benefícios para os alunos

O professor da rede municipal de ensino e responsável pelo apoio técnico pedagógico do Programa Vencer, Alexandre Segantin conta que um dos grandes diferenciais e indicadores é o acesso ao projeto. “Uma aula de musicalização para os alunos da rede pública ofertado de forma gratuita é algo fantástico. As crianças melhoram a postura, a memória, a interação, a autoestima e ficam motivadas em participar.”

“O Mundo Mágico da Música”

Evento gratuito para alunos da Rede Municipal de Educação

Quinteto de Cordas da Orquestra de Câmara Solistas de Londrina: Barbara Scarinci (violino), Múcio Lobato (violino II), Natanael Fonseca (viola), Vanderlei de Oliveira (violoncelo) e Jorge Luiz Silva (contrabaixo).

Participação especial: Palhaça Adelaide (Juliana Galante) e Marcello Casagrande (percussão)

Direção artística: Evgueni Ratchev

Dia 11/04/2024 às 09h30 e 14h30

Teatro Ouro Verde (R. Maranhão, 85)

Patrocínio: Itaipu Binacional

Apoios: Secretaria Municipal de Educação de Londrina, Programa Vencer, Casa de Cultural da Universidade Estadual de Londrina, Unimed Londrina e Rádio UEL FM.

Orquestrando o Futuro

Site Oficial: https://www.orquestrandoofuturo.com.br/

https://www.instagram.com/orquestrandoofuturo

https://www.facebook.com/profile.php?id=100090297385703

Orquestra de Câmara Solistas de Londrina

A Orquestra de Câmara Solistas de Londrina, sob direção de Evgueni Ratchev, é considerada como um dos grupos camerísticos mais conceituados do país. Em seu repertório amplo e original, constam grandes obras de compositores brasileiros e internacionais. Contabiliza mais de 450 concertos realizados desde a sua fundação, participações em festivais de música, circuitos nacionais e estaduais, sete álbuns (cds) gravados e vários prêmios nacionais. O grupo atua no cenário nacional erudito e desenvolve os seus projetos com objetivo de executar música de qualidade e ao mesmo tempo participar de um movimento que descentraliza o acesso à cultura para formar novos públicos.

Palhaça Adelaide

A atriz Juliana Galante é quem dá vida à Palhaça Adelaide! Juliana é pesquisadora e educadora e atua semanalmente no grupo Plantão Sorriso, além de ser atriz e produtora na Grita Cia. de Palhaças e criadora da Palhaça Adelaide e seus espetáculos.

Marcello Casagrande

Natural de Londrina (PR), graduou-se em Licenciatura em música pela Universidade Estadual de Londrina, e concluiu seu Mestrado em Percussão – Performance pela University of Missouri – Columbia (USA). Atualmente é percussionista da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL).  Na área pedagógica atua como professor de percussão em projetos sociais, escolas e bandas e no curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Desde 2011 juntamente com o pianista Mateus Gonsales formam o Duo Clavis (vibrafone & piano), gravaram dois CDs: “Duo Clavis” (2015) e “Time Lapse” (2021) e vem se apresentando por várias cidades do Brasil, e em festivais na Argentina, Uruguai, Peru e Estados Unidos.

Abertura Temporada Ouro Verde de Música Historicamente Informada/MHI – Orquestra Barroca Capriccio StravagantE

Concerto Orquestra Barroca Capriccio Stravagante (Divisão de Música da Casa de Cultura UEL)


Orquestra Barroca Capriccio Stravagante – Câmera Integrantes:
Fernando Campaner – Violino Barroco
Rose Taques – Violoncello Barroco
Gonçalo Rebelato – Cravo e Órgão
Plínio Machado – Viola da Gamba, Flauta doce e Direção Geral

Convidada Especial: Celina Garcia Delmonaco – Soprano

Programa

1. Sonata em Do M K. Fr. Abel (22 dezembro 1723 — 20 junho 1787)

– Moderato

– Andantino

– Allegro

2. Triosonata La m TWV G. Ph. Telemann (14 março 1681 — 25 junho 1767)

– Largo

– Vivace

-Affetuoso

– Allegro

3.Lamento d ́Arianna C. Monteverdi (15 maio 1567 — 29 novembro 1643)

da ópera L’Arianna composta entre 1607-1608

Publicado em 1614 e 1616

4. Suite Mi m BuxWV 236 D. Buxtehude (ca.1637 — 9 may 1707)

– Allemande

– Courante

– Sarabande

– Giga

5. Triosonata Do M TWV G. Ph. Telemann

– Dolce

– Allegro

– Grave

– Vivace

6. Lamento de Dido, Rainha de Cartago H. Purcell (10 setembro 1659 — 21 novembro 1695)

Da ópera Dido e Eneas (cap.IV Eneida, Virgilio)

Recitativo: Thy hand, Belinda

Ária: When I am laid in earth

SERVIÇO:

 Data: 06 de abril de 2024

 Horário: 20h

 Local: Cine Teatro Ouro Verde

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) R$ 10,00 (meia), na bilheteria do Teatro das 16h às 18h e no dia do concerto das 16h até o início.

de 18/03 a 05/04, o teatro ouro verde recebe a 2ª edição do Projeto Crianças no Teatro

Serão quatorze dias de apresentações do espetáculo ‘Qual a Graça de Laurinda?’ para crianças da rede pública de ensino daqui e de cidades vizinhas. Está sendo uma experiência incrível atender um número tão grande de crianças e poder levá-las ao teatro!

Aqui em Londrina, as sessões irão acontecer no Cine Teatro Universitário Ouro Verde. Acompanhe o projeto aqui em nossas redes sociais @triolecultural

@teatroouroverdeoficial
@ueloficial
@palcoparana

As apresentações do espetáculo “Qual a Graça de Laurinda?” fazem parte da programação da 2ª edição do Projeto Crianças no Teatro, promovida pelo Governo do Estado do Paraná e realizada pela Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) e PalcoParaná. Patrocínio: Audi. Parceria: Casa de Cultura | Universidade Estadual de Londrina. Realização: Triolé.

#triolecultural#triole#londrina#palhacaria#estadodoparana#parana#criançasnoteatro#teatroouroverdeoficial#teatroouroverde

O Mundo Mágico da Música

Estão preparados? Na quinta-feira (dia 09 de novembro) a Palhaça Adelaide e o Quinteto da Orquestra de Câmara Solistas de Londrina voltam ao palco do Teatro Ouro Verde para mais uma edição do espetáculo ” O Mundo Mágico da Música”

Venha se encantar com esse divertido e lindo programa. Teremos as tradicionais cantigas de roda, Villa-Lobos, Mozart e muita diversão para toda a família.

O evento será às 19h!

O Quinteto é formado pelos músicos Bárbara Scarinci (violino I), Mucio Lobato (violino II), Natanael Fonseca (viola), Vanderlei de Oliveira (violoncelo) e Jorge Luiz Silva (contrabaixo).

Os ingressos já estão disponíveis no sympla por R$20 e R$10 (meia-entrada), Crianças a partir de 2 anos pagam meia-entrada 🙂 Teremos muitas novidades nessa edição! Esperamos vocês!

https://www.sympla.com.br/o-mundo-magico-da-musica—um-concerto-para-adultos-e-criancas—solistas-e-palhaca-adelaide__2226425

No dia 09/11, caso sobrem ingressos haverá bilheteria física no teatro das 14h às 19h

A 12ª Mostra de Música de Câmara Diálogos: música, história e educação tem patrocínio da Prefeitura Municipal de Londrina através do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC) e da Unimed Londrina. Apoio: Folha de Londrina, CBN Londrina, Rádio UEL FM, Casa de Cultura da UEL, Biblioteca Pública Municipal de Londrina, BBCO Baby & Kids, Loja Ciranda. Realização: Artis Colegium Associação Cultural. Direção Geral: Irina Ratcheva. Direção Artística: Evgueni Ratchev. 

O Mundo Mágico da Música – Um concerto para adultos e crianças com Quinteto da Orquestra de Câmara Solistas de Londrina e Palhaça Adelaide

Quando: Dia 09 de novembro de 2023 – quinta-feira – às 19h

Onde: Teatro Ouro Verde – Rua Maranhão, 85

Ingressos disponíveis por R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada*) e na bilheteria do Teatro Ouro Verde (sempre a partir das 14h. Crianças a partir de 2 anos pagam meia-entrada. 

Classificação Livre

Informações: www.mostrademusicadecamara.com / WhatsApp:  (43) 3026-4212

* Meia-entrada conforme Lei Estadual do PR – Estudantes, doadores de sangue, idosos, professores, pessoas com câncer, portadores da ID Jovem, pessoas com deficiência.

Festival de Dança de Londrina 2023

Arte e educação bailam juntas no Festival de Dança de Londrina
Com o tema “sentir e inventar sentidos”, evento anuncia espetáculos nacionais e internacionais e abre bilheteria on-line. Programação acontece de 7 a 15 de outubro

No cartaz do Festival de Dança de Londrina 2023, temos uma ilusão de ótica. Aparentemente, um dente-de-leão espalha suas sementes ao vento, mas, quando fixamos o olhar, reparamos que é o tutu de uma bailarina clássica que se expande. A lufada que enche o quadro de movimento e eriça a textura de pele ao fundo da imagem é o prenúncio da necessidade de “sentir e inventar sentidos” em uma sociedade anestesiada. Um dos eventos mais aguardados da agenda cultural de Londrina, o Festival de Dança começa no próximo sábado, dia 7, e estende-se até o dia 15, com uma curadoria que evoca reflexões sobre como as artes da presença podem contribuir para resgatar os valores da vida e as sensações do corpo, oferecendo caminhos possíveis para uma educação centrada no humanismo e no respeito à alteridade. O tema surge, segundo a organização, dos episódios de violência e evasão na escola, no pós-pandemia, e das preocupantes transformações que as matrizes curriculares vêm sofrendo no Paraná.

Ao todo serão dez espetáculos nos palcos do Teatro Ouro Verde e Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL, trazendo à cidade, mais uma vez, nomes consagrados do cenário nacional e internacional da dança e do teatro, que se apresentam ao lado de talentos locais. “Este ano, em razão da queda do nosso orçamento, optamos por centrar a programação no essencial: organizar poucos espetáculos, mas todos de grande qualidade estética e técnica. São montagens com reflexões profundas e verticais sobre os temas que escolhemos tratar, para o público não perder nenhum”, destaca a coordenadora geral Danieli Pereira, que divide a curadoria com Renato Forin Jr.

Houve uma queda de três vezes o orçamento da edição passada, o que justifica a ausência da tradicional grade de oficinas. Entretanto, o evento persiste em sua política de democratização de acesso aos espetáculos, com gratuidade na abertura e ingressos a preços populares: R$20 e R$10 (meia-entrada) nas demais apresentações. Os bilhetes já podem ser adquiridos pelo Sympla, com acesso pela página oficial do Festival.

Antônio Nóbrega na abertura – Logo na primeira noite, dia 7, o Festival de Dança convida o público a celebrar a riqueza da cultura popular brasileira com a especial presença dos mestres Antônio Nóbrega e Rosane Almeida, entusiastas das práticas lúdicas na transmissão de saberes. Eles apresentam, após a cerimônia de abertura, às 20 horas, no Teatro Ouro Verde, o espetáculo “Mestiço Florilégio”. A montagem é uma rica costura de canções, momentos teatrais e peças coreográficas desta versátil dupla de artistas, em fusão cenográfica com imagens projetadas, principalmente do filme “Brincante”. Em 2023, Nóbrega completa cinquenta e um anos de carreira e quarenta de atuação em cena junto a Rosane. A entrada é gratuita, com direito à retirada de dois ingressos por pessoa, via Sympla.  

Nas noites seguintes, o tema central do Festival estará também em espetáculos como “Memória de Brinquedo”, apresentado pela Curitiba Cia. de Dança. A montagem nos lembra que a infância é uma das mais importantes fases da educação e da formação do indivíduo, capaz de criar rastros que ficam por toda a vida. Coreografado por Luiz Fernando Bongiovanni, o espetáculo chama a atenção para os efeitos do excesso de tecnologia no mundo em que vivemos e para a importância de unirmos esforços para resguardar a atividade do brincar. O programa da Curitiba Cia. de Dança inclui ainda a suíte do balé de repertório “Dom Quixote”, uma ode à imaginação baseada na obra de Miguel de Cervantes. A versão tem direção geral de Nicole Vanoni, além de ensaio e coordenação de cena assinados por Ana Botafogo.

Já a Cia. do Tijolo, de São Paulo, leva ao palco da Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL o espetáculo teatral “Ledores no Breu”, uma emocionante reflexão sobre o poder transformador da educação, aquela que ensina não apenas a decifrar os códigos do alfabeto, mas também a ler o mundo.  A montagem, baseada no texto “Confissão de Caboclo”, do poeta paraibano Zé da Luz, e no pensamento e prática do educador Paulo Freire, adverte para as consequências do analfabetismo, inclusive o funcional. A direção é de Rodrigo Mercadante, também responsável pela dramaturgia, ao lado de Dinho Lima Flor.

Gargalhadas para fazer pensar – A aceitação do “diferente”, desafio que deve ser enfrentado diariamente por educadores e pais, será abordada por três cativantes bailarinas da Grita Cia. de Palhaças, de Londrina, em espetáculo apresentado na véspera do Dia das Crianças. “As Multidançarinas” apresenta ao público Adelaide, Cora e Frida, que devem arrancar gargalhadas de todos enquanto mostram, com suas excentricidades, que a dança é para todos que querem dançar. A montagem tem direção do também palhaço Gerson Bernardes.

Ainda com os olhos voltados para as relações entre arte e educação, o Festival de Dança de Londrina relembra a trajetória da bailarina Carina Corte, que dedicou grande parte de sua vida a um dos mais respeitados projetos socioeducativos desenvolvidos na cidade, o Faces de Londrina, que, por 13 anos, levou dança a milhares de crianças e adolescentes de bairros periféricos, transformando suas trajetórias pessoais e profissionais. A montagem “A Bênção do Grande Urubu” mescla diferentes linguagens artísticas (fílmica, literária e cênica) e nasceu da percepção do bailarino Aguinaldo de Souza, do artista visual Maurício de Oliveira, da atriz Michelle Florêncio e do jornalista e produtor cultural Álvaro Canholi da importância de resgatar o trabalho de Carina após sua prematura morte, em 2021.

Como se tornou tradicional, o Festival realiza ainda a mostra local “Dança Londrina”, noite em que artistas da cidade desfilam pelo palco do Teatro Ouro Verde números de até cinco minutos ligados aos mais variados estilos: do street dance ao balé clássico, do contemporâneo às danças tradicionais, do jazz às modalidades de salão. A noite é um espaço aberto, via inscrição que segue aberta até a próxima sexta (dia 6), para que bailarinos independentes, grupos amadores, escolas de dança e projetos socioeducativos exibam suas produções e celebrem as origens do evento, que começou, há vinte anos, como “Tardes de Dança” e “Mostra Estímulo”.

Sobrevivemos. E agora? – O Ballet de Londrina, companhia anfitriã do Festival, estreia na cidade o programa “Humana Natureza”, composto por duas coreografias assinadas por Henrique Rodovalho. Ambas remetem à trajetória da raça humana sobre o planeta, desde a origem da vida a partir dos elementos naturais até a entrada na civilização e o salto para a virtualidade. O programa é composto por “Cinco”,  que fez première de sucesso no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, no mês de julho, e “Bora!”, empolgante coreografia que tem sido dos maiores sucessos recentes da companhia em suas últimas circulações.  De 2022, esta nasceu das investigações de Rodovalho sobre as líquidas e instáveis relações humanas no nosso tempo, marcadas pela pós-pandemia.

Aliás, o enclausuramento causado pela Covid-19, seus reflexos nas relações humanas e a necessidade de um “respiro em meio ao caos” também inspiraram outros dois trabalhos que integram a programação de 2023. Um deles é “Mercúrio”, com os bailarinos Luiz Oliveira e Irupé Sarmiento, de São Paulo. A montagem, idealizada por Oliveira e também coreografada por Rodovalho, parte do texto “Fevereiro”, da poeta portuguesa Matilde Campilho, que é entoado em sua voz na trilha. Em meio à pandemia, o poema ecoou como um convite a um mergulho no amor entre duas pessoas – este contraditório sentimento que cabe em “cinco mil explicações”, como destaca a escritora. E tal qual o amor, a coreografia de “Mercúrio” busca um lugar entre o gesto e o movimento, a dança e as suas inúmeras formas de se multiplicar.  

A outra montagem resultante das transformações sociais deste evento histórico é a que encerra a programação do Festival, no dia 15. “T para T”, da célebre Brenda Angiel Cia. de Danza Aérea, da Argentina, faz literalmente o mundo virar de ponta cabeça. Seus intérpretes foram afetados de diferentes maneiras em relação a questões como gênero, luto e identidade. O resultado em cena expõe as dinâmicas de dois indivíduos que habitam espaços inimagináveis e irreais, levando também o público a um ponto de vista não-convencional. O trabalho coreográfico foi desenvolvido pela argentina Brenda Angiel, uma das pioneiras da dança aérea na América Latina, em fusão com a dança contemporânea.  

O Festival de Dança de Londrina 2023 é uma realização da APD (Associação dos Profissionais de Dança de Londrina e Região Norte do Paraná) e tem patrocínio da Prefeitura Municipal de Londrina / Secretaria Municipal de Cultura, por meio do PROMIC (Programa Municipal de Incentivo à Cultura), com apoio institucional da Casa de Cultura da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e apoio cultural da Rádio UEL FM.

Serviço:
Dia 07/10 – “Mestiço Florilégio” – Antônio Nóbrega e Rosane Almeida (São Paulo-SP) – Teatro Ouro Verde (GRATUITO)
Dia 08/10 – “Mercúrio” – Luiz Oliveira e Irupé Sarmiento (São Paulo – SP) – Teatro Ouro Verde
Dia 09/10 – Mostra Local “Dança Londrina”- Grupos e artistas de Londrina e região (Londrina-PR) – Teatro Ouro Verde
Dia 10/10 – “Memória de Brinquedo” e “Dom Quixote” (suíte) – Curitiba Cia. de Dança (Curitiba – PR) – Teatro Ouro Verde
Dia 11/10 – “As Multidançarinas” – Grita Cia. de Palhaças (Londrina – PR) – Teatro Ouro Verde
Dia 12/10 – “A Bênção do Grande Urubu” – Homenagem a Carina Corte (Londrina – PR) –  Teatro Ouro Verde
Dia 13/10 – “Ledores no Breu” – Cia. do Tijolo (São Paulo – SP) – Divisão de Artes Cênicas – Casa de Cultura da UEL
Dia 14/10 – “Humana Natureza” (Cinco e Bora!) – Ballet de Londrina (Londrina-PR) – Teatro Ouro Verde
Dia 15/10 – “T para T” – Brenda Angiel Cia. de Danza Aérea (Buenos Aires – Argentina) –  Teatro Ouro Verde

Os ingressos para os espetáculos do Festival podem ser adquiridos na plataforma Sympla (sympla.com.br/festivaldedancadelondrina) a R$20 e R$10 (meia-entrada). A partir do dia 7, a bilheteria física também funcionará no Teatro Ouro Verde, diariamente, com abertura às 16 horas. A grade de programação pode ser acessada no site oficial do evento: http://www. festivaldedancadelondrina.art.br. Informações em tempo real e outras curiosidades sobre as atrações serão postadas nas redes sociais (@festivaldedancadelondrina).

Concerto: Coros da UEL e convidados

No próximo dia 26 de agosto às 19h, a Seção de Música Vocal da Casa de Cultura da UEL/Divisão de Música, promove um concerto de música coral.
Os Coros Infantil, Piá e Tempos Dourados da UEL recebem no Teatro Ouro Verde coros convidados para uma noite musical.
Será um evento com muita música, onde crianças, jovens e adultos apresentarão um repertório eclético com composições e arranjos de músicas nacionais e internacionais.
Os coros convidados são Coral SESI Londrina, Coral Vinde a Cristo e Coro Voz
Viva.

Serviço:
Concerto: Coros da UEL e Convidados
Data: 26 de agosto, sábado
Horário: 19h
Local: Cine Teatro Universitário Ouro Verde

Ingressos antecipados com valor promocional de R$10,00 à venda com os grupos de corais. Só haverá bilheteria no teatro se sobrarem lugares.

“Deixa ela falar” com a cantora e atriz Simone Mazzer

A voz e a potência de Simone Mazzer

circulasons traz a Londrina o show “Deixa ela falar” com a cantora e atriz Simone Mazzer, apresentação gratuita faz parte das comemorações dos 70 anos do Cine Teatro Ouro Verde.

A cantora e atriz londrinense Simone Mazzer e o duo Ant Art apresentam nesta sexta feira (26), às 20h30, no Cine Teatro Ouro Verde, o show “Deixa ela falar”, que reúne músicas do quarto álbum da artista, lançado em setembro de 2022, pela gravadora Biscoito Fino. O novo show estreou em março, no Rio de Janeiro, e provocou fortes emoções no público e a expectativa é que o mesmo aconteça em Londrina. A entrada é gratuita, são apenas 726 lugares, e o público deverá retirar o ingresso por ordem de chegada, uma hora antes na bilheteria.

No repertório estão as músicas do último disco, entre elas a faixa-título, “Deixa ela falar”, composta por Luiz Rocha e Lydia Del Picchia, além de “Mulheres Livres” (Mazzer com Bernardo Vilhena e Arthur Martau), “Conta Marinheiro” (Eduardo Dussek e Luiz Carlos Góes), “Corporal” (Ava Rocha) e os clássicos “O Crime” (Capinan e Jards Macalé), e “Arrastão” (Edu Lobo e Vinicius de Moraes), entre outras.

“É um show diferenciado, com as canções do disco mesmo. Todas elas com as suas inovações melódicas, livres de conceitos sagrados, trazendo mudanças de ritmos e destronando regras. E, por outro lado, há clássicos e as letras não temem dizer o óbvio. O repertório tem uma dramaturgia atualíssima, portanto diversa – que pulsa esse nosso agora dinâmico e em frequentes e necessárias trans-formações”, explica Simone Mazzer.

“O desejo é sair do padrão – que está em todos os lugares, em todas as situações. Às vezes ocupando lugares que não deveria, levando pessoas a serem excluídas e marginalizadas, seja na estética, na moda, nas artes… e custa caro ser assim, fora de um padrão imposto pelo sistema global. A ideia era, de alguma forma, tocar nesse tem e mais: quebrar, ao menos no disco, esse sistema tão limpinho”, defende a cantora e atriz.

Ant Art

No palco, Mazzer se entrega à sonoridade que marca o disco, feita de arranhões, dissonâncias e timbres inusitados. O trabalho é resultado da parceria com o duo Ant Art, formado pelos jovens Antônio Fischer-Band (teclados, synths e vocais) e Arthur Martau (bateria, violão, guitarra e vocais). No show, se juntam a eles os músicos Navalha Carrera (guitarra) e Paulo Emmery (baixo).

“É rock and roll, mas também é poesia pura com imagens contraditórias, um sambapsicodelicorockandroll, tudo isso e mais um pouco. Liberdade de criar, força para propor, vencer o cansaço e sorrir, é cabaré. É um antishow. É muita coisa! Afinal, existe vida além do padrão”, conta Mazzer.

O espetáculo é dirigido por Marcio Abreu e Patricia Selonk. Simone e Patricia foram companheiras de cena de muitos anos na badalada Companhia de Teatro Armazém. Na direção musical está Arthur Martau e na direção de imagens Thiago Sacramento.

circulasons

Em sua 4ª edição, o circulasons apresenta ao público uma programação artística e pedagógica centrada na difusão e valorização da música brasileira – vocal e instrumental. São shows, concertos, oficinas, palestras e encontros com artistas que contribuem e estimulam uma escuta sensível e pensante. É uma alternativa para os ouvidos.

Com a proposta de fazer a música circular, o público pode assistir a apresentação de artistas como Ná Ozzetti, José Miguel Wisnik, Lívia Nestrovski, Fred Ferreira, Badi Assad, Claudinho Santana, Grupo Mawaca, Duo Gisbranco, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, Paulo Braga, Sergio Espíndola, Duo Clavis, André Siqueira Trio, Toninho Ferraguti, Arnaldo Antunes, Curumin, Betão Aguiar, banda Aminoácido,Tetê Espíndola e a Patife Band. Ao todo, foram realizados 12 shows, 03 oficinas, 05 palestras, 04 lançamentos de livros e 01 Mostra de Cinema.

Patrocínio

circulasons – 70 anos do Cine Teatro Ouro Verde conta com o patrocínio do PROMIC – Programa Municipal de Incentivo à Cultura, Unimed Londrina, Sisprime, SINPRO Londrina e SONKEY. Apoio: Casa de Cultura UEL, Museu Histórico de Londrina, Radio UEL FM, Hotel Crystal, Folha de Londrina, Caco Alimentação, Brasiliano, Ibrahim Gastronomia, Olga – a livraria da cidade e Ciranda. Realização: TOCA arte ação criação; FAUEL – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina. Idealização e curadoria: Janete El Haouli. Produção: Janete El Haouli e Fabrício Polido.

Agenda:

Show “Deixa ela falar” com Simone Mazzer e Ant Art

Quando: sexta feira (26)

Onde: Cine Teatro Ouro Verde

Horário: 20h30

Quanto: gratuito

Público deverá retirar o ingresso uma hora antes na bilheteria (limitados a 02 ingressos por pessoa e a capacidade de público do teatro)

Indicado ao Grammy, PianOrquestra abre a 8ª edição da Série Palcos Musicais

Fotos: Renato Mangolin (2021)

Show será na quinta-feira (dia 11), às 20h, no Teatro Ouro Verde;

Programação vai até o dia 24 com roda de choro, música autoral, lançamentos de CD e bate papo com artistas

O conceituado grupo instrumental carioca PianOrquestra, conhecido por explorar as infinitas possibilidades de timbres e sonoridades produzida pelo piano, é a grande atração da abertura da 8ª edição da Série Palcos Musicais, com o show “Collectiva”. A apresentação será na quinta-feira (11), às 20h, no Teatro Ouro Verde. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada) e estão disponíveis na plataforma Sympla.

O PianOrquestra foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira e ao Grammy, e destaca-se pela originalidade e qualidade musical. O trabalho envolve quatro pianistas, uma percussionista e um piano preparado. Utilizando luvas, baquetas, palhetas de violão, fios de náilon, sandálias de borracha, peças de metal, madeira, tecido e plástico, a PianOrquestra transforma o piano em sua própria orquestra.  O grupo se apresentou em Londrina em 2019 com grande sucesso.

O show inaugura uma nova experiência no conceito de Coletivo de Piano Brasileiro, com novas reflexões sobre a experiência de divisão do espaço, compartilhamento do teclado, soma de individualidades e virtuosismo, explorando as sonoridades do piano em todos os seus limites e extensão, contribuindo com inovações para a literatura do instrumento.

O programa prioriza a linha do tempo do Piano Brasileiro, com os pré-nacionalistas e nacionalistas de primeira e segunda geração, até compositores contemporâneos, trazendo obras de Villa-Lobos, Claudio Santoro, Pixinguinha, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Caetano Veloso e arranjos próprios.

Após o show, os integrantes do PianOrquestra se reunirão com interessados para a pocket oficina: “PianOrquestra para Todos – Um encontro com a música”, no qual mostram mais sobre o seu processo criativo e a construção do mesmo. A participação é gratuita para quem estiver no show.

Série Palcos Musicais 

A 8ª edição da Série Palcos Musicais se estende até o dia 24 de maio, recebendo renomados artistas e homenageando intérpretes de grande reconhecimento que se destacam na cena musical brasileira contemporânea. Criado em 2013, o evento volta aos palcos londrinenses depois de uma pausa durante a pandemia.

O objetivo é que a música conquiste novos públicos, abrindo espaço para a música instrumental brasileira – da música pura autoral à improvisação e releitura de grandes clássicos, informa a organizadora da mostra, Irina Ratcheva: “A programação vai homenagear o melhor da produção local, além de destacar a presença também de fortes nomes do panorama musical nacional, culminando em um circuito cultural para um público que abrange todas as faixas etárias e vários estilos musicais”,

Além do Teatro Ouro Verde, a Série Palcos Musicais vai utilizar os palcos do Espaço Villa Rica, do Centro Cultural AML, Museu Histórico de Londrina e Biblioteca Pública de Londrina. A programação deste ano contempla um roteiro que traz roda de choro, música autoral, lançamentos de CDs, shows de bossa nova e samba – além de bate papo com os artistas.

“No final de cada apresentação, os convidados receberão o público para um encontro, em formato de conversa, onde cada artista ou grupo irá compartilhar informações sobre a criação dos espetáculos, composições, arranjos, curiosidades sobre a carreira e singularidades acerca do processo criativo. Esta iniciativa cria uma aproximação entre artista e plateia”, explica Irina Ratcheva.

Assinatura

A Série Palcos Musicais é organizada pela Artis Colegium Associação Cultural e tem coordenação geral e artística da pianista Irina Ratcheva. Patrocínio: Programa Municipal de Incentivo à Cultural (PROMIC) através da Secretaria Municipal de Cultura de Londrina e Unimed Londrina. Apoio: Grupo Folha de Londrina, CODEL, CBN Londrina, Rádio UEL FM, O Londrinense, Espaço Villa Rica, Plugue Estúdio, Centro AML Cultural, Bibliotecas Públicas Municipais de Londrina, Museu Histórico de Londrina, Casa de Cultura da Universidade Estadual de Londrina e Crillon Palace Hotel.

Agenda:

Série Palcos Musicais

Show Collectiva com PianOrquestra

Quando: Quinta-feira (11)

Local: Teatro Ouro Verde

Horário: 20h

Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)

Ingressos: Plataforma Sympla

Após o show haverá um bate papo com os músicos.

Exposição documenta 70: memória e história

Texto: Emilia Miyazaki – Jornalista

Inaugurado em 25 de dezembro de 1952, reinaugurado em 30 de junho de 2017, após ser consumido por um incêndio em 2012. Palco de grandiosas apresentações artísticas, desde o ano passado, o Cine Teatro Ouro Verde UEL tem sido o grande protagonista do Circulasons, projeto de difusão e valorização da música com shows, concertos, oficinas, palestras e encontros com artistas que estão fora do circuito comercial e que contribuem e estimulam uma escuta sensível e pensante.

Aberta oficialmente nesta terça-feira, dia 02, a programação que celebra este jubileu abre a agenda de maio com a exposição documenta 70, que homenageia o público e as pessoas que frequentam um dos mais emblemáticos ícones arquitetônicos de Londrina e do estado do Paraná.

A mostra traz 35 registros fotográficos impressos em tecidos que ficará em exibição para todo o público até o dia 01 de junho no saguão do teatro. A curadoria da mostra é da fotógrafa e performer Fernanda Magalhães.

“Fiquei muito feliz e honrada com o convite para participar do circulasons, especialmente nesta edição dos 70 anos do Ouro Verde. O Ouro Verde atravessa minha vida de diversas formas e, ao pensar na exposição, olhei para o local, para além desse espaço lindo, buscando uma relação com a cidade”, revela a artista.

O levantamento e seleção de imagens foram feitos junto aos acervos do NDPH – Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica – UEL, SAUEL DAP – Sistema de Arquivos da UEL – Divisão de Arquivo Permanente, Museu Histórico de Londrina Pe Carlos Weiss, FotoClube e de fotógrafos da cidade.

Coladas com as fotos, vieram também muitas histórias. “Essas lindas imagens e as memórias foram formando a ideia de trabalhar o Ouro Verde como ponto de encontro, um local que vibra e é pulsante. Foi nascendo o desejo de mostrar, não o espetáculo ou o prédio, mas o público nas apresentações, as aulas, os ensaios, montagens e as manifestações.”

Um recorte de imagens que não estaria em catálogos ou publicações foi ganhando forma. “Temos fotos incríveis do prédio, da sua arquitetura e dos espetáculos. Eu queria expandir para uma relação com o dia a dia, com o pulsar do Ouro Verde, nos espaços, nos camarins e no entorno. A opção pela impressão em tecido foi a opção de um suporte fluido, onde as imagens se sobrepõem a outras emoções com leveza”, explica a curadora da exposição.

A mostra documenta 70 tem entrada gratuita, aberta a todo o público diariamente, das 14h às 22h. (Exceto aos domingos).

Local: Foyer do Cine Teatro Universitário Ouro Verde – Rua Maranhão, 85 (Calçadão)

projeto circulasons prossegue comemorando os 70 anos do Teatro Ouro Verde

Texto: Emilia Miyazaki – Jornalista

Programação gratuita conta com shows com Paulo Barnabe e Banda Patife, Simone Mazzer, exposição fotográfica e concerto com Orquestra Sinfônica da UEL

Um dos mais importantes palcos do sul do país e referência cultural das mais variadas expressões artísticas, o Cine Teatro Ouro Verde UEL ganha uma programação especial durante todo o mês de maio para prosseguir as comemorações dos seus 70 anos.

circulasons, projeto voltado para a difusão e valorização da música brasileira, organizou uma agenda totalmente gratuita ao público composta da exposição documenta 70, um concerto com a Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina e dois shows memoráveis com Paulo Barnabe & Banda Patife e Simone Mazzer com seu novo trabalho, “Deixa Ela Falar”.

“Para realizar a segunda parte dessa celebração e darmos continuidade à comemoração desse espaço obtivemos o patrocínio do PROMIC e de outras empresas. Com isso, teremos um mês de uma programação ousada, energizante, totalmente gratuita e aberta ao público”, explica Janete El Haouli, idealizadora e curadora do circulasons.

A programação começa nesta terça-feira, dia 02 de maio, com a abertura da Exposição documenta 70, organizada a partir de pesquisas de acervos públicos e em acervos particulares. O objetivo é reavivar a memória do público em torno deste ícone arquitetônico e cultural da cidade, e que ficará em exposição no saguão do Ouro Verde de 02 de maio a 01 de junho, das 14h às 22h. A curadoria é de Fernanda Magalhães.

Paulo Barnabe e a Patife

No sábado (06), a estrela da noite é o músico e compositor londrinense Paulo Barnabe, que sobe ao palco acompanhado da Banda Patife para um show único. Formada em 1984, a banda Patife é um projeto de Paulo Barnabe, radicado em São Paulo há décadas. O compositor usa técnicas de composição onde surgem ritmos assimétricos, células atonais, além de influência do jazz, hard-rock e ritmos brasileiros, tornando-se um dos expoentes da chamada ‘Vanguarda Paulista’ e somando-se a um movimento global de inovações ocorridas na década de 1980.

OSUEL

A Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, que está a caminho de seus 40 anos, se apresenta no Teatro Ouro Verde na quinta-feira (18) dentro da programação do circulasons. Sob a regência do maestro Alessandro Sangiorgi, o repertório vem recheado de música brasileira. A OSUEL é a primeira orquestra sinfônica do Paraná, criada em 14 de março de 1984, com o objetivo de divulgar o repertório sinfônico tradicional e contemporâneo com ênfase na música brasileira, além de dar suporte às atividades acadêmicas através da integração com o ensino, pesquisa e extensão.

Simone Mazzer

Para fechar os festejos dos 70 anos do Teatro Ouro Verde, o circulasons convidou Simone Mazzer para estrear o show “Deixa Ela Falar” em Londrina, na sexta (26).

“DEIXA ELA FALAR” (Biscoito Fino) é o mais recente trabalho da cantora, lançado nas plataformas digitais em setembro de 2022 e o 4º de uma carreira que perpassa as artes cênicas – Mazzer atuou por muitos anos na badalada Armazém Companhia de Teatro. No palco, Mazzer se entrega à sonoridade que marca o disco, feita de arranhões, dissonâncias e timbres inusitados, que no disco ficou nas mãos do duo ANT-ART, formado pelos jovens Antônio Fischer-Band (teclados, synths e vocais) e Arthur Martau (bateria, violão, guitarra e vocais). No show a eles se juntarão Navalha Carrera (guitarra) e Paulo Emmery (baixo).

PROMIC

O concerto e os shows serão totalmente gratuitos, sempre às 20h30, porém é necessário retirar os ingressos 1h antes dos espetáculos, na bilheteria do Teatro Ouro Verde.

O projeto circulasons – 70 anos do Cine Teatro Ouro Verde tem o patrocínio do PROMIC – Programa Municipal de Incentivo à Cultura, Unimed Londrina, Sisprime, SINPRO Londrina e SONKEY. Apoio: Casa de Cultura UEL, Museu Histórico de Londrina, Radio UEL FM, Hotel Crystal, Folha de Londrina, Caco Alimentação, Brasiliano, Ibrahim Gastronomia, Olga – a livraria da cidade e Ciranda. Realização: TOCA arte ação criação; FAUEL – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina. Idealização e curadoria: Janete El Haouli. Produção: Janete El Haouli e Fabrício Polido.

70 ANOS

A programação dos 70 anos do Teatro Ouro Verde começou em 2022, quando o circulasons promoveu várias atividades como a palestra da arquiteta Juliana Suzuki; lançamento do livro Jardim de Inverno e Verão, de Cristina Santeiro; Mostra de Cinema, com curadoria de Rodrigo Grota e o Show Clara Crocodilo, com Arrigo Barnabé, a banda Aminoácido e a participação da cantora Tetê Espíndola.

“Além de minha relação afetiva com o Cine Teatro Ouro Verde – espaço que frequento desde minha adolescência – é um dos mais importantes teatros do sul do Brasil e palco das mais variadas expressões artísticas, marcando a vida de centenas de pessoas que por lá passaram e passam. Esse teatro merece nossa atenção, nosso cuidado, nosso interesse e atitude em salvaguarda-lo. Portanto, nada mais justo que oferecermos esse ‘presente’ à UEL e à Londrina como ação comemorativa aos 70 anos desse templo da cultura”, conta Janete El Haouli.

CIRCULASONS

O Projeto circulasons apresenta uma programação artístico-pedagógica centrada na difusão e valorização da música do Brasil – vocal & instrumental – com shows, concertos, oficinas, palestras e encontros com artistas que estão fora do circuito comercial e que contribuem e estimulam uma escuta sensível e pensante. É uma alternativa para os ouvidos. São artistas com projeção internacional apresentando shows e concertos inovadores no Teatro Ouro Verde com o objetivo de renovar e transformar a cena musical da cidade de Londrina.

Com a proposta de fazer a música circular, o público pode ver a apresentação de artistas como Ná Ozzetti, José Miguel Wisnik, Lívia Nestrovski, Fred Ferreira, Badi Assad, Claudinho Santana, Grupo Mawaca, Duo Gisbranco, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, Paulo Braga, Sergio Espíndola, Duo Clavis, André Siqueira Trio, Toninho Ferraguti, Arnaldo Antunes, Curumin, Betão Aguiar, banda Aminoácido e Tetê Espíndola. Ao todo, foram realizados 11 shows, 03 oficinas, 05 palestras, 04 lançamentos de livros e 01 Mostra de Cinema.

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